Rogério Ceni nasceu às 10h30 da noite do dia 22 de janeiro de 1973, em Pato Branco, no estado do Paraná. Filho caçula do casal Eurydes e Hertha, ele cresceu ao lado de três irmãos: Rosicler, Rudimar e Ronaldo.
O esporte sempre foi presente na vida de Rogério. Logo aos quatro anos, incentivado por seu pai, ele aprendeu a jogar tênis e participava dos campeonatos de futebol organizados pela escola em que estudava. A paixão de Rogério pela modalidade aumentou quando aos oito anos foi matriculado na escolinha de futebol do Grêmio Estudantil Patobranquense.
Em 1984, com 11 anos de idade, Rogério passou pela sua primeira grande experiência de vida. Ele foi morar com seus irmãos em Curitiba. Na capital paranaense, a principal preocupação de Rogério era de continuar sendo um bom aluno na escola.
Esta mudança desencadeou uma série de mudanças na vida de Rogério.
Em Sinop, ele descobriu uma nova paixão: o voleibol. Durante três anos jogou na equipe da cidade e conquistou diversos títulos regionais. Em 1989, foi convocado para ingressar na seleção mato-grossense de vôlei que disputou os Jogos Estudantis Brasileiros, em Brasília.
O envolvimento com as competições esportivas e os estudos não impediram que Rogério buscasse sua independência e seu lugar no mercado de trabalho. Entre os 13 e 17 anos, ele trabalhou como auxiliar de serviços gerais do Banco do Brasil. Durante o mesmo período, ele jogava como volante (camisa 5) no time de futebol do banco.
Até que um dia, o goleiro do time, que coincidentemente era o chefe de Rogério, não foi jogar. Por ser o mais novo do time, o futuro capitão são-paulino foi para o gol.
Em 1989, fez alguns testes no Sinop Futebol Clube, porém não foi chamado para fazer parte do elenco que disputou pela primeira vez o Campeonato Mato-Grossense.
Apenas no ano seguinte, já com dezessete anos, é que surgiu o convite para ser o terceiro goleiro da equipe, reserva de um dos goleiros da equipe. Como ainda trabalhava no Banco do Brasil, Rogério conciliava os treinamentos com o emprego e os estudos.
Durante o primeiro turno do campeonato, o goleiro titular Marília e seu reserva Valdir Braga se machucaram e o técnico Nilo Neves confiou a Rogério a missão de disputar o restante da competição estadual.
Seu primeiro jogo como titular foi no estádio Luis Geraldo da Silva, mais conhecido na região como Geraldão, contra o Cáceres. Rogério defendeu um pênalti no primeiro tempo e o jogo terminou empatado em 1 a 1.
O jovem goleiro foi um dos destaques da competição e ajudou o Sinop a conquistar o título estadual daquele ano. Foi a primeira vez na história do futebol mato-grossense que uma equipe do interior do estado sagrou-se campeã da primeira divisão.
Após a conquista do título estadual, o Sinop encerrou suas atividades durante a temporada, pois não disputaria outra competição no segundo semestre. Rogério então voltou a trabalhar no Banco do Brasil e a jogar no time da empresa.
Com uma indicação de um diretor do Sinop Futebol Clube, por intermédio do conselheiro José Acras, Rogério desembarcou na capital paulista para fazer um teste no São Paulo Futebol Clube.
Foi no dia 7 de setembro de 1990 que Rogério entrou pela primeira vez em campo no Centro de Treinamento da Barra Funda. O preparador físico Sérgio Rocha, até hoje na função, foi uma das primeiras pessoas com quem o goleiro teve contato neste dia.
Quem aprovou a participação no treino e o convidou a jogar no São Paulo foi o preparador de goleiros da equipe profissional na época, o Sr. Gilberto Morais, que jogou pelo clube na década de 60. “Nesse dia percebi que ele tinha uma capacidade maior que a de outros goleiros de sua idade. Sempre repito que se fosse outro em meu lugar também aprovaria. Mas fico orgulhoso por ter sido eu”, analisa Gilberto, hoje com 67 anos e atual coordenador do Centro de Treinamento do Tricolor.
Começou
como reserva de Zetti, fazendo parte do elenco que ganhou vários títulos,
comandado por Telê Santana. Nesta fase, integrou a equipe de baixo, conhecida
como "Expressinho", que conquistou o título da Copa Conmebol, em
1994. Com a saída de Zetti em 1997, assumiu a posição de goleiro titular do
time. Inicialmente, era conhecido apenas como "Rogério"; passou a ser
conhecido juntamente com o sobrenome posteriormente.
Rogério é também famoso por ser especialista em cobranças de falta próxima à área e também é o cobrador oficial de pênaltis do time.
Rogério é também famoso por ser especialista em cobranças de falta próxima à área e também é o cobrador oficial de pênaltis do time.
Recebeu por seis vezes a Bola de Prata, prêmio este concedido pela revista Placar ao melhor jogador da posição durante o Campeonato Brasileiro, e no ano de 2008, além do troféu de prata, recebeu a Bola de Ouro como o melhor jogador do Campeonato Brasileiro.
No ano de 2006 foi condecorado com o troféu de ouro concedido para o melhor goleiro do Campeonato Brasileiro, juntamente com o troféu de melhor jogador do campeonato, prêmios concedidos pela CBF em grande festa realizada no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Em 2007, voltou a receber o prêmio de Melhor Goleiro do Campeonato Brasileiro, além de Craque do Brasileirão e Craque da Torcida, todos concedidos pela CBF.
Rogério entrou três vezes na lista dos dez melhores goleiros do mundo, elaborada anualmente pela IFFHS, Federação Internacional de História e Estatística do Futebol, entidade com sede na Alemanha. Em 2005, foi o nono colocado, em 2006 ficou na sexta colocação e em 2007 ficou na quinta colocação.
Participou de dezessete partidas pela Seleção Brasileira de Futebol e integrou o elenco pentacampeão do mundo pelo Brasil em 2002. Em 22 de Junho de 2006, atuou pela primeira vez em um jogo de Copa do Mundo ao substituir Dida aos trinta e seis minutos do segundo tempo, na partida em que a seleção derrotou o Japão por 4 a 1. Este fato significou a quebra de um tabu que já durava quarenta anos, pois a última vez que a seleção brasileira utilizou dois goleiros numa mesma Copa havia sido em 1966, na Inglaterra.
Foi indicado ao prêmio Bola de
Ouro, da revista France Football, em 2007, sendo o primeiro e único, até o
momento, jogador atuando na América do Sul a concorrer ao prêmio, mas acabou
ficando em um vigésimo sétimo lugar.
Rogério Ceni publicou um livro sobre sua história no SPFC, junto com André Plihal, é chamado: Maioridade Penal - 18 anos de histórias inéditas na marca da cal. E pode ser adquirido nas livrarias de todo o Brasil.
Rogério Ceni publicou um livro sobre sua história no SPFC, junto com André Plihal, é chamado: Maioridade Penal - 18 anos de histórias inéditas na marca da cal. E pode ser adquirido nas livrarias de todo o Brasil.
Lançou também junto com Paola da Vinci uma linha
de enxoval para bebês e crianças. A coleção “Ídolos para Sempre”
E em 2011 Rogério Ceni completará a incrível marca de mil jogos pelo clube
na próxima quarta-feira diante do Atlético-MG, no Morumbi. História que está
diretamente ligada aos gols. Nesta temporada, o goleiro já fez oito.
Mas foi no dia 27 de março o principal gol do ano. Afinal, Rogério Ceni
chegou ao centésimo na carreira. Após Dagoberto abrir o placar no primeiro
tempo, o goleiro bateu falta com a habitual categoria e marcou um golaço no
triunfo tricolor por 2 a 1, na Arena Barueri.
Eterno Ídolo Tricolor
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