Com greve, entrega do Maracanã vai atrasar, diz sindicato
O Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias da Construção Pesada do
Rio de Janeiro afirmou que a entrega do estádio do Maracanã, prevista
para acontecer no final de 2012, deverá atrasar por conta da paralisação
realizada pelos funcionários da obra. Os funcionários que trabalham na
reforma do estádio decidiram em assembleia na manhã desta segunda-feira (5) que vão permanecer em greve.
Ainda na segunda-feira, uma audiência de conciliação entre a comissão
dos funcionários da reforma e o consórcio responsável por gerir a obra,
realizada no Tribunal Regional do Trabalho, no centro do Rio, terminou
sem acordo.
Nesta terça-feira (6), a paralisação já atrasou a reforma em pelo
menos 11 dias. Os grevistas cruzaram os braços pela primeira vez no dia
17 de agosto, quando uma explosão
no canteiro de obras feriu um dos operários. Após negociação, que
aconteceu cinco dias após o início da greve, os operários decidiram
voltar ao trabalho. O sindicato dos funcionários, no entanto, afirmou no
dia 1º de setembro que o acordo não estava sendo cumprido e a greve foi
retomada.
Segundo o diretor do sindicato, Romildo Vieira, por causa dos dias
paralisados, a data de entrega do estádio do Maracanã não será mantida.
- Certamente irá atrasar a obra. A empresa não quer nem mesmo
negociar. Agora vai ter que esperar pelo menos dez dias para ter uma
resposta. Enquanto isso, vamos continuar em greve.
Na audiência, ficou determinado que o sindicato terá cinco dias úteis
para apresentar provas contra o consórcio, que serão enviadas ao
Ministério Público do Trabalho. O julgamento da ação só será realizado a
partir da próxima semana. Com isso, o estádio poderá ficar pelo menos
mais 11 dias sem o retorno das obras.
Explosão x segurança
No último mês, um funcionário ficou ferido e teve que ser levado às pressas para o Hospital Municipal Souza Aguiar, no centro do Rio, após um acidente com um galão de combustível, como lembra Vieira.
- O galão estava vazio e o certo é não reutilizar, mas o encarregado pediu para que o funcionário o cortasse ao meio. Quando ele estava fazendo isso, o galão explodiu e ele ficou gravemente ferido. Não podemos trabalhar assim. Essa situação causou esse acidente, mas nas condições que trabalhamos pode acontecer até algo pior.
O Consórcio Maracanã Rio 2014 informou por meio de sua assessoria de imprensa que todos os itens acordados no dia 21 de agosto com o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada Intermunicipal do Rio de Janeiro estão sendo cumpridos, sendo os principais: o aumento, a partir de 1º de setembro, do valor da cesta básica de R$ 110 para R$ 160, plano de saúde individual e abono dos dias parados.
Segundo o consórcio, todos esses itens foram homologados durante audiência no Tribunal Regional do Trabalho, no dia 22 de agosto.
Explosão x segurança
No último mês, um funcionário ficou ferido e teve que ser levado às pressas para o Hospital Municipal Souza Aguiar, no centro do Rio, após um acidente com um galão de combustível, como lembra Vieira.
- O galão estava vazio e o certo é não reutilizar, mas o encarregado pediu para que o funcionário o cortasse ao meio. Quando ele estava fazendo isso, o galão explodiu e ele ficou gravemente ferido. Não podemos trabalhar assim. Essa situação causou esse acidente, mas nas condições que trabalhamos pode acontecer até algo pior.
O Consórcio Maracanã Rio 2014 informou por meio de sua assessoria de imprensa que todos os itens acordados no dia 21 de agosto com o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada Intermunicipal do Rio de Janeiro estão sendo cumpridos, sendo os principais: o aumento, a partir de 1º de setembro, do valor da cesta básica de R$ 110 para R$ 160, plano de saúde individual e abono dos dias parados.
Segundo o consórcio, todos esses itens foram homologados durante audiência no Tribunal Regional do Trabalho, no dia 22 de agosto.
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