No Estado, pelo menos 15 pessoas morreram em consequência das enchentes e deslizamentos
A Defesa Civil de Minas Gerais informou nesta terça-feira que subiu para 116 o número de municípios em situação de emergência, por causa das chuvas, enchentes e deslizamentos que castigam o Estado. Outros 51 municípios também registraram prejuízos, mas não decretaram situação de emergência.
Os municípios que dedrataram emergência nesta segunda-feira são
Resplendor, Presidente Bernardes, Santana de Pirapama, São Francisco,
Governador Valadares, Cachoeira da Prata, Eugenópolis, Piranga, Coração
de Jesus e Santos Dumont.
O balanço da Defesa Civil mineira relaciona 15 pessoas mortas e três
desaparecidas, além de 1.240 desabrigados e 12.875 desalojados. Ao todo,
2,251 milhões de pessoas foram afetadas de alguma forma pela situação
emergencial no estado, que computa também 131 pontes destruídas e 148
danificadas.
Das 15 mortes registradas, três ocorreram nesta segunda-feira, em
Além Paraíba. As outras 12 foram confirmadas em Reduto, Governador
Valadares (3), Belo Horizonte, Visconde do Rio Branco, Ouro Preto (2),
Guidoval (2), União de Minas e Guaraciaba.
O tempo continua instável no Estado, em virtude da atuação da Zona de
Convergência do Atlântico Sul – ZCAS sobre o Norte, Centro-Oeste e
Sudeste do País. Ainda há risco de acentuado volume de chuva,
principalmente, nas regiões do Alto São Francisco, Noroeste e Triângulo
Mineiro. Na Região Metropolitana de Belo Horizonte e em grande parte do
Estado, o quadro de chuvas deve diminuir ao longo da semana.
Segundo a Defesa Civil, choveu até agora na capital mineira 265,9 mm,
dos 296,3 mm esperados para o mês de janeiro. Portanto, já choveu 90%
da média climatológica nestes 9 dias do mês de janeiro. A região da
Pampulha foi a mais que choveu até o momento, 346,8 mm..
Esse é o poder da natureza e o pior é que as cidades não tem estrutura para prevenir esses tipos de acontecimentos.
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