Nem' foi preso por PMs do Batalhão de Choques perto da favela.
Ele era um dos criminosos mais procurados pela polícia do Rio
Policiais militares do Batalhão de Choque prenderam, no início da
madrugada desta quinta-feira (10), o traficante Antônio Bonfim Lopes,
conhecido como "Nem", apontado como chefe do tráfico de drogas da
Rocinha, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Ele era considerado pela polícia
como um dos traficantes mais procurados do Rio.
O traficante foi preso pouco depois da meia-noite, na Lagoa, também na
Zona Sul, quando tentava fugir escondido no porta-malas de um carro
preto. No veículo ainda estavam mais dois homens, que também foram
presos.
A prisão foi uma consequência da ação de homens do Batalhão de Choque,
que faziam revistas nos acessos à comunidade da Rocinha. O carro onde
estava o traficante foi interceptado no local, mas os dois homens que
estavam no veículo se negaram a abrir o porta-malas. Segundo a polícia,
eles se apresentaram como um funcionário do Consulado do Congo e um
advogado. Diante da negativa, a polícia dediciu escoltar a dupla até uma
delegacia.
Mas, segundo a polícia, no trajeto para o distrito policial os
ocupantes do carro pararam na região da Lagoa. Os agentes contaram que
os homens teriam oferecido propina de entre R$ 20 mil e R$ 30 mil para
serem liberados e seguir viagem. Os policiais do Choque não aceitaram o
suborno. A Polícia Federal (PF) foi chamada, o porta-malas foi arrombado
e o traficante Nem foi detido
.
O traficante foi levado em comboio para a sede da PF, na Zona Portuária
do Rio. A Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) deu apoio à ação.
Mais cedo, a agentes da Polícia Federal prenderam policiais que escoltavam traficantes
que fugiam da Rocinha. Ao todo foram 10 presos na Gávea, próximo à
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Eles
também foram levados para a sede da PF.
Segundo o delegado da Polícia Federal, Victo Poubel, agentes da corporação trabalhavam infiltrados na comunidade há 10 dias. A ação policial contou com a ajuda de escutas telefônicas autorizadas pela Justiça. "Mas o trabalho da Polícia Federal não se restringe só a isso", disse Poubel.
Segundo o delegado da Polícia Federal, Victo Poubel, agentes da corporação trabalhavam infiltrados na comunidade há 10 dias. A ação policial contou com a ajuda de escutas telefônicas autorizadas pela Justiça. "Mas o trabalho da Polícia Federal não se restringe só a isso", disse Poubel.
UPP
O Ministério da Defesa vai mandar homens da Marinha e equipamentos militares para a ocupação do morro da Rocinha. Apesar do ministério não confirmar formalmente a participação na operação, o pedido de apoio logístico ao Ministério da Defesa foi feito há cerca de dez dias pelo governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB).
A previsão é de que a ocupação aconteça no próximo domingo (13).
A Marinha usará na operação os mesmos blindados empregados na tomada
das comunidades do Complexo do Alemão e da Vila Cruzeiro, os chamados
Clanfs (carros lagartas anfíbios). Os blindados serão operados por
fuzileiros navais e também ajudarão no transporte dos policiais
militares durante a entrada no morro.
Policiais militares do Batalhão de Polícia Florestal e do Meio Ambiente
(BPFMA) fazem várias blitzes no entorno da Vista Chinesa, no Horto,
Zona Sul, e também na Floresta da Tijuca, Zona Norte. Segundo o
tenente-coronel André Luíz Vidal, o objetivo é encontrar possíveis
traficantes que fugiram da Favela da Rocinha.
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