Copa América 2011: Brasil joga bem, mas não faz gol no Paraguai, erra todos os pênaltis e está fora
Seleção Brasileira domina os 90 minutos, comanda prorrogação, mas não faz gol. Nos pênaltis, cobra quatro, erra todos e vê paraguaios passarem às semifinais na Argentina.
E aí, Mano? E aí? Mesmo dominando os 90 minutos e comandando a prorrogação, a Seleção Brasileira do técnico Mano Menezes não fez gol e a decisão da vaga para as semifinais contra o Paraguai acabou nos pênaltis.
A Seleção Brasileira criou chances, dominou o Paraguai e teve sua melhor apresentação na era Mano Menezes, mas deu vexame na hora da decisão por pênaltis e está eliminada da Copa América: após perder as quatro cobranças que teve (Elano, Thiago Silva, André Santos e Fred, assista no vídeo ao lado), o Brasil foi derrotado por 2 a 0 pelos paraguaios e caiu nas quartas de final do torneio neste domingo, em La Plata, depois de um 0 a 0 no tempo normal e na prorrogação.
O fracasso fez lembrar a jornada trágica do atacante Martín Palermo, que perdeu três pênaltis na derrota da Argentina para a Colômbia por 3 a 0, pela Copa América de 1999. A cobrança de Elano, particularmente, lembrou a de Baggio na final da Copa do Mundo de 1994 - ocorrida também em um dia 17 de julho.
Nas cobranças fatais, o Brasil erra as quatro primeiras, sofre dois gols e está eliminada da Copa América da Argentina. O jogo deste domingo, dia 17, em La Plata, iniciou e terminou com o Brasil pressionado o Paraguai. Mas no futebol, só chute a gol, defesas milagrosas do goleiro adversário, zagueiros adversários salvando bola em cima da linha e maior posse de bola, não faz uma equipe ganhar um jogo. Já competência, melhor aproveitamento e tranqüilidade, são ingredientes que fazem a equipe sair vitoriosa. Assim, o Paraguai segurou o jogo, o goleiro Justo Villar defendeu chutes de Pato, Ganso, Neymar e Robinho, a defesa salvou, sobre a linha, uma cabeceada de Fred e o jogo foi para as penalidades máximas.
Julio César; Maicon, Lúcio, Thiago Silva e André Santos; Lucas Leiva, Ramires e Paulo Henrique Ganso (Lucas); Robinho, Neymar (Fred) e Alexandre Pato (Elano). | Justo Villar; Dário Verón, Paulo da Silva, Antolín Alcaraz e Aureliano Torres (Elvis Marecos); Enrique Vera (Edgar Barreto), Cristian Riveros, Victor Caceres e Marcelo Estigarribia; Haedo Valdez e Lucas Barrios (Hernan Perez). |
Técnico: Mano Menezes | Técnico: Gerardo Martino |
Cartões amarelos: André Santos, Maicon (BRA); Enrique Vera, Edgar Barreto, Elvis Marecos, Marcelo Estigarribia (PAR). Cartões vermelhos: Lucas Leiva (BRA) e Antolin Alcaraz (PAR) | |
Árbitro: Sergio Pezzotta (ARG). Auxiliares: Ricardo Casas (ARG) e Efraín Castro (BOL) | |
Estádio: Ciudad La Plata, em La Plata (Argentina) |
Em clássico dramático, Uruguai elimina Argentina nos pênaltis
Os vizinhos do rio da Prata fizeram sábado um duelo viril e tenso, que terminou pior para os anfitriões argentinos
SANTA FÉ, ARGENTINA - Honrando as tradições de Argentina x Uruguai, o clássico mais antigo e mais comum na Copa América, os vizinhos do rio da Prata fizeram sábado um duelo viril e tenso, que terminou pior para os anfitriões argentinos.
Em uma noite em Santa Fé na qual Messi mostrou seu talento, foi caçado, cansou e perdeu gol no fim, o Uruguai venceu a Argentina nos pênaltis por 5 a 4 após empate por 1 a 1 e vai encarar o Peru.
Em uma noite em Santa Fé na qual Messi mostrou seu talento, foi caçado, cansou e perdeu gol no fim, o Uruguai venceu a Argentina nos pênaltis por 5 a 4 após empate por 1 a 1 e vai encarar o Peru.
Só no primeiro tempo, foram cinco cartões amarelos, quatro para o Uruguai, dois deles para o volante Diego Pérez, que abriu o placar logo aos 5min e foi expulso faltando sete minutos para o final da primeira etapa. Foram 11 cartões na partida toda.
O gol uruguaio logo no começo foi dos mais previsíveis. Bola parada, jogo aéreo, jogada ensaiada, contra um time baixinho. Forlán bateu a falta, Cáceres escorou, e Pérez empurrou para o gol depois do rebote de Romero.
O empate argentino não tardou. Messi, jogando de forma muito parecida com a de outras temporadas no Barcelona, achou Higuaín na área com um belo passe.
Foi a terceira assistência do melhor do mundo no torneio -líder no fundamento. Messi tornou-se quase que a única saída argentina para furar a defesa uruguaia.
Os dois times tiveram gols anulados ainda na primeira etapa, que teve cabeçada do uruguaio Lugano na trave.
Foi a terceira assistência do melhor do mundo no torneio -líder no fundamento. Messi tornou-se quase que a única saída argentina para furar a defesa uruguaia.
Os dois times tiveram gols anulados ainda na primeira etapa, que teve cabeçada do uruguaio Lugano na trave.
Se já apostava nos contra-ataques e na bola parada, o Uruguai voltou ainda mais encolhido para o segundo tempo, sem deixar de ser perigoso. A Argentina, dependente de Messi, pouco atacava pelas laterais e não aproveitava seu homem a mais.
Sem Cavani, contundido, e Coates, suspenso, o técnico Oscar Tabárez ainda perdeu o zagueiro Victorino, que saiu lesionado ainda na etapa inicial -entrou Scotti.O treinador Sergio Batista colocou na metade do segundo tempo Pastore, mais veloz e incisivo pela ponta, no lugar de Di María. O clássico ficou mais aberto e com chances para os dois lados.
Higuaín recebeu na área e girou rápido, chutando com força. Muslera fez grande defesa. Depois, em trama rápida, Forlán ficou na cara do gol, mas perdeu. São 11 jogos sem marcar pela Celeste.
A torcida argentina pediu o "jogador do povo'', e Tevez entrou no lugar de Agüero.
Aos 41min, Mascherano recebeu o segundo cartão amarelo e acabou expulso -jogou a faixa de capitão no chão, e essa foi entregue pelo veterano Zanetti a Messi.Com a faixa e a liderança, Messi pouco correu. Cansou.
Aos 41min, Mascherano recebeu o segundo cartão amarelo e acabou expulso -jogou a faixa de capitão no chão, e essa foi entregue pelo veterano Zanetti a Messi.Com a faixa e a liderança, Messi pouco correu. Cansou.
Na prorrogação, dez de cada lado, as chances foram poucas. O empate persistiu.
O clássico foi para os pênaltis. E Tevez, o "mais querido'', perdeu. Muslera, que defendeu o chute, foi o herói.
ARGENTINA
Romero; Zabaleta, Burdisso, Gabriel Milito e Zanetti; Gago (Biglia), Mascherano e Messi; Agüero (Tevez), Di María (Pastore) e Higuaín. Técnico: Sergio Batista
Romero; Zabaleta, Burdisso, Gabriel Milito e Zanetti; Gago (Biglia), Mascherano e Messi; Agüero (Tevez), Di María (Pastore) e Higuaín. Técnico: Sergio Batista
URUGUAI
Muslera; Maxi Pereira, Lugano, Victorino (Scotti) e Cáceres; Diego Pérez, Álvaro Gonzáles, Arévalo Rios (Eguren) e Álvaro Pereira (Gargano); Forlán e Luis Suárez. Técnico: Oscar Tabárez
Muslera; Maxi Pereira, Lugano, Victorino (Scotti) e Cáceres; Diego Pérez, Álvaro Gonzáles, Arévalo Rios (Eguren) e Álvaro Pereira (Gargano); Forlán e Luis Suárez. Técnico: Oscar Tabárez
Estádio: Brigadeiro Estanislao López, em Santa Fé
Árbitro: Carlos Amarilla (Paraguai)
Gols: Diego Pérez, aos 5min, e Higuaín, aos 17min do 1º tempo
Cartões amarelos: Zabaleta, Mascherano, Gabriel Milito, Burdisso, Gago, Tevez (A), Diego Pérez, Cáceres e Álvaro Gonzáles (U)
Cartões vermelhos: Mascherano (A) e Diego Pérez (U)
Árbitro: Carlos Amarilla (Paraguai)
Gols: Diego Pérez, aos 5min, e Higuaín, aos 17min do 1º tempo
Cartões amarelos: Zabaleta, Mascherano, Gabriel Milito, Burdisso, Gago, Tevez (A), Diego Pérez, Cáceres e Álvaro Gonzáles (U)
Cartões vermelhos: Mascherano (A) e Diego Pérez (U)
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